Como é meu planejamento?
- Pinkle
- 13 de mai. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de set. de 2022
Por que há bibliotecas na casa dos milionários? Keith Smith perguntaria. Será mera coincidência o fato de que mansões dos muito ricos são cheias de livros, enquanto as residências modestas não são?

Nosso amigo Anthony Robbins afirma que o poder de ler um grande livro é começar a pensar como o autor. Durante aqueles momentos mágicos em que se encontra na floresta de Arden, você é William Shakespeare; ao naufragar na Ilha do Tesouro, é Robert Louis Stevenson; ao comungar com a natureza em Walden Pond, é Henry David Thoreau.
Começa a pensar como eles pensam, sentir como eles sentem, e usar a imaginação como eles o fariam. As referências deles tornam-se suas, e você continua a mantê-las por muito tempo depois de virar a última página. Esse é o poder da literatura, de uma boa peça de teatro, da música; é por isso que queremos constantemente expandir nossas referências.
Segundo estudo do Sebrae, mesmo com todas as incertezas da vida, é possível lidar com elas de um modo menos traumático. Quem nunca se viu envolvido em imprevistos? Desemprego, um cano estourado em casa, o carro que quebrou, a vinda inesperada de um filho, uma doença, enfim, o futuro pode nos reservar eventos ruins ou boas oportunidades.
A pandemia...
Quem não se prepara sofre muito e demora mais tempo para se reerguer diante de qualquer fato. Quem se planeja aumenta as chances de aproveitar melhor as oportunidades e resolver fatos inesperados com mais tranquilidade.
Planejamento é um guia que deve ser seguido a fim de se alcançar os mais diversos objetivos pretendidos. Seja um objetivo específico para comprar um bem, investir na carreira profissional, montar um negócio, ou mesmo direcionar as suas ações.
As nossas escolhas determinam o nosso futuro, e neste contexto deve-se:
- Avaliar objetivos de vida;
- Aprender a fazer escolhas;
- Evitar desperdícios;
- Rever necessidades e prioridades.
Não há como desvincular o planejamento e o controle financeiro dos projetos futuros. Elaborar um bom planejamento significa utilizar ferramentas fundamentais para a concretização dos planos.
Em artigo de Luciano Larrossa, há uma excelente reflexão sobre a lei de Pareto (ou princípio 80/20 como preferir chamar). Criada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, essa lei diz que: 80% das consequências advêm de 20% das causas.
Para que o leitor entenda mais facilmente, Larrossa cita alguns exemplos:
Segundo o economista italiano, 80% da riqueza mundial está nas mãos de 20% das pessoas, 80% da poluição é causada por 20% dos países ou que 80% da receita de uma empresa provém de 20% dos clientes. As percentagens podem variar entre 85/15 ou 75/25, depende dos problemas analisados.
Seguindo esse raciocínio, Dave Anderson, elaborou alguns princípios de gestão do tempo, com base na teoria de Pareto, são eles:
a) Não são as horas ou os dias que você utiliza que o tornam eficaz, mas como você utiliza;
b) Priorizar o que não é prioridade é uma das principais causas para que as pessoas nunca atinjam seus objetivos;
c) O objetivo da gestão do tempo não é que você realize o tempo todo, e sim que se dedique as tarefas certas.
Liberdade e uma vida menos estressante... Bruce Fleet escreve que um aspecto importante da liberdade financeira, pode ser a liberdade do estresse financeiro. A menos que você tenha nascido rico, você provavelmente atravessou períodos de tensão por causa do dinheiro. Frequentemente, o estresse financeiro causa problemas conjugais e familiares e pode, com certeza, prejudicar sua saúde.
Durante um curso de Planejamento Financeiro Pessoal no Banco do Brasil, cheguei a seguinte comparação no material disponível: algumas pessoas resistem em procurar o médico quando seu corpo físico ou mental dá sinais de alerta. Isso, quando não buscam a automedicação.
Em outros casos, a demora na busca de soluções traz complicações que, se não fatais, exigem redobrado esforço para a recuperação. Assim também ocorre quando nosso “corpo” financeiro dá sinais de alerta. É muitas vezes mais cômodo culpar o governo, a inflação, os juros altos, a especulação internacional, do que adotarmos medidas que visem corrigir desvios.
Então, fica a pergunta: como é o seu planejamento financeiro?